Por muitos anos, o amálgama foi a escolha principal para restaurações dentárias devido à sua durabilidade e custo-benefício. No entanto, com os avanços na odontologia adesiva e as preocupações com a saúde, suas aplicações tornaram-se mais restritas. Este artigo explora tudo que você precisa saber sobre as restaurações de amálgama, desde seu histórico até práticas de remoção segura.
Introduzido na prática odontológica há décadas, o amálgama é uma liga metálica que inclui mercúrio, prata, estanho, cobre, zinco entre outros elementos. A popularidade do amálgama começou a declinar quando Buonocore em 1955 nos apresentou técnicas de condicinamento ácido do esmalte, marcando o início da odontologia adesiva.
Enquanto as restaurações de amálgama são seguras para os pacientes, os riscos de exposição ao vapor de mercúrio para os dentistas que manipulam frequentemente este material são significativos. A exposição prolongada ao mercúrio pode levar a sérios problemas de saúde, um fato que reforça a necessidade de EPIs e técnicas de manipulação seguras.
Um dos maiores problemas das restaurações de amálgama é a ocorrência de trincas e fraturas nos dentes ao longo do tempo, muitas vezes resultando em danos significativos que requerem tratamentos complexos. Esta é uma razão pela qual muitos profissionais agora preferem materiais que preservem ao máximo a estruturados dentes, e que se aproximem das suas características biomecânicas e estéticas, alinhando-se com os princípios da Odontologia Biomimética.
Contrariamente a algumas informações sensacionalistas, a remoção segura de amálgama não requer equipamentos exageradamente especiais. A chave é o uso de isolamento absoluto para proteger o paciente durante a remoção.
Com os avanços nos materiais de restauração que oferecem maior segurança e estética, a recomendação atual é substituir as restaurações de amálgama antigas por opções mais modernas e seguras, como as resinas compostas por exemplo. Esta substituição não só reduz os riscos relacionados a fraturas dentárias, mas também protege a estrutura dentária a longo prazo.
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